4.17.2010

tanta dor que me perturbara...

eu juro que tentei.
fugi das lembranças. apaguei os sorrisos.
engoli a ânsia e quebrei uns gritos à força.
mas eu não sou de ferro.
tu me fizeste feliz, então me pusera na tua estante.
e isso eu não permitiria, jamais.

entreguei meus sentimentos. cedi como a areia em erosão ao não conseguir combater o poder da água...
e essa tua liquidez foi que me tomara. me ludibriara com o mais belo dos pretextos. saibas que eu não te culpo.

hoje certas músicas me corroem. elas dizem tanto de nós...
romântico, não achas?
meio imaturo... mas acredito que não existe maturidade sem a contrapartida da inocência.

prometo me deixar levar mais pelo vento... preciso ser mais livre... a vida me contou.
seguro tua mão hoje, não por ter perdoado, mas por ter ficado exausto ante a nossa distância.

não digo mais que te amo... já passei da fase de falar pra afirmar. agora eu apenas sinto.
"somos o que fazemos para mudar o que fomos..."

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